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O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é uma das doenças que mais matam no Brasil. A faixa etária mais afetada é após os 50 anos, mas pode ocorrer mesmo em pessoas de diferentes idades e por diferentes motivos.

O AVC acontece por conta da obstrução ou rompimento das artérias responsáveis por levar sangue para o cérebro. Por consequência, essa falta de sangue gera a morte neural da região do cérebro afetada.

Os motivos pelos quais um Acidente Vascular Cerebral ocorre podem ser diversos, dependendo do quadro de saúde do paciente, hábitos de vida, entre outros pontos.

Quais os tipos de AVC?

O AVC pode ser isquêmico ou hemorrágico. O Isquêmico é decorrente da obstrução dos vasos, impedindo que o sangue chegue até determinadas células do cérebro. Ocorre, em sua maioria, em indivíduos mais idosos, mas isso não impossibilita a chance de jovens também serem vítimas.

Principais causas do AVC Isquêmico:

– Pressão alta não controlada, diabetes, dislipidemia;

– Doenças que causam aumento da coagulação do sangue, como as trombofilias ou lúpus eritematoso sistêmico;
– Tabagismo; uso de drogas ilícitas.
– Obesidade, sedentarismo e má alimentação.

→ Quanto mais fatores estão presentes, maior a chance de ocorrer um AVC.

O AVC Hemorrágico, por sua vez, ocorre pela ruptura de um vaso, ocasionando sangramento dentro do cérebro.

Principais causas do AVC Hemorrágico:

– Picos de pressão alta, que podem romper alguns vasos do cérebro.

– Ruptura de um aneurisma cerebral, que é uma dilatação dos vasos sanguíneos no cérebro.
– Uso incorreto de anticoagulantes.
– Uso de drogas ilícitas, como cocaína e anfetamina.

É muito importante lembrar que muitas das causas de AVC podem ser prevenidas se houver acompanhamento médico regular, principalmente em pacientes que possuem doenças de risco, como hipertensão e diabetes. O estilo de vida também é um fator determinante para evitar que aconteça um derrame, como a melhora da alimentação, prática de exercícios e, de maneira geral, criar hábitos saudáveis.

Ao final deste post, abordamos as melhores práticas para evitar que se tenha um AVC.

Conheça os sintomas de um AVC

Os sintomas do Acidente Vascular Cerebral, tem início súbito, repentino. Pode ocorrer:
– Perda de força de apenas um lado do corpo;
– Alteração de sensibilidade de um lado do corpo;
– Dificuldade súbita para enxergar;
– Dificuldade de falar e de compreender;
– Desvio dos lábios para um lado;
– Dor de cabeça muito intensa;

Ao sentir qualquer um desses sintomas, ou alguma anormalidade nas suas funções diárias, procure um serviço médico de emergência o quanto antes, pois “tempo é cérebro”. Ou seja, quanto antes ocorrer o atendimento, melhores são as chances de recuperação.

Tratando a espasticidade pós AVC

Após um AVC, alguns indivíduos podem permanecer com sequelas crônicas, como alterações motoras, de sensibilidade, déficits em funções cognitivas e espasticidade.

A espasticidade ocorre pela paralisia de um grupo muscular, por exemplo de um braço ou de uma perna, quando então ocorre um aumento do tônus daquela musculatura, tornando-a rígida e aumentando a restrição dos movimentos, bem como dor.

A boa notícia é que, para os indivíduos que evoluírem com espasticidade decorrente de um AVC, há resultados bastante positivos com o uso da Toxina Botulínica. Esta substância, amplamente conhecida por seu uso estético, é uma grande aliada em tratamentos neurológicos.

Ao aplicar a Toxina Botulínica no músculo afetado, a substância permite que o músculo relaxe e, assim, facilite a movimentação. Seu efeito dura em torno de 4-6 meses, podendo ser necessária uma nova aplicação conforme avaliação médica.

Como prevenir o AVC

A prevenção é fundamental no tratamento, ainda mais em indivíduos que tenham maior propensão de desenvolver a doença – portadores de doenças crônicas, história familiar de AVC, tabagismo, etilismo, e outros. Adotar hábitos saudáveis na rotina traz benefícios e qualidade de vida a curto e longo prazo, ajudando a evitar diversos outros males à saúde.

A primeira dica valiosa é tratar corretamente doenças crônicas como pressão alta, diabetes e dislipidemia, que são algumas das principais causas de AVC. Caso você se enquadre em pelo menos um desses casos, é necessário acompanhamento médico regular, seguir as  orientações, modificar hábitos de vida e tomar os medicamentos quando houver indicação.

Para os fumantes, fica o alerta: o tabagismo é um desencadeante para o derrame, independente do tipo de fumo. Essas substâncias favorecem a obstrução dos vasos sanguíneos, tanto do cérebro, como do coração. Portanto, a orientação é parar de fumar! Se precisar de ajuda, converse com o seu médico sobre isso.

Outros dois pontos muito importantes e que ajudam na qualidade de vida como um todo: alimentação saudável e uma rotina de exercícios físicos. Aliados, esses dois hábitos são bastante eficientes na luta contra diversos fatores de risco de inúmeras doenças neurológicas.

O exercício ajuda na circulação do sangue, estimula o coração, libera hormônios que ajudam a proteger vasos do cérebro e  evita o aumento do colesterol e pressão alta. Já a adoção de uma dieta equilibrada tem como principal objetivo evitar a obesidade, diabetes e também controlar a pressão e a dislipidemia. Se necessário, consulte um nutricionista para fazer uma avaliação e auxiliar na montagem de um cardápio adequado à sua necessidade.

Por último, e não menos relevante, procure manter consultas regulares com um neurologista, para avaliar se há fatores de risco envolvidos na possibilidade de você desenvolver uma doença neurológica, principalmente após os 40 anos. Assim, será possível fazer as prevenções necessárias.

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