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Esclerose Múltipla: o que é, sintomas, causas e tratamento

A Esclerose Múltipla é uma doença crônica e autoimune, onde o seu próprio sistema de defesa agride o cérebro e a medula do sistema nervoso central.

Essa agressão ocorre mais especificamente nos neurônios, em uma substância chamada ‘mielina’. A mielina é a capa lipídica que recobre os nervos, permitindo que os impulsos nervosos sejam mais rápidos.

Sendo assim, quando o sistema de defesa ataca os neurônios, eles vão se desencapando e os impulsos consequentemente ficam mais lentos, ocasionando os sintomas.

Conheça alguns deles:

  • Perda de visão;
  • Perda de força;
  • Alteração da coordenação;
  • Falta de controle da bexiga;
  • Visão dupla ou turva;
  • Perda de sensibilidade.

 

Os sintomas podem acabar passando despercebidos, uma vez que podem ser muito sutis e costumam melhorar espontaneamente após algumas semanas. É o que chamamos de “surto-remissão”, característica comum de uma das formas da doença.

Muitas vezes esses sintomas são confundidos com sintomas de outras doenças, ou mesmo com estresse, por isso é preciso ficar muito atento e relatar tudo ao médico para que sejam feitos os exames corretos para diagnóstico.

 

Por que algumas pessoas desenvolvem a doença, e outras não?

Esta é uma dúvida que ainda não está bem esclarecida. O que sabemos é que existe uma combinação de fatores que podem influenciar seu surgimento e que podem ser diferentes em cada indivíduo.

Um surto pode ser causado a partir de fatores estressantes ao sistema imunológico, como clima, latitude, raça, idade, vírus e alimentação.

Normalmente a Esclerose Múltipla afeta adultos jovens, entre 27 e 34 anos, caucasianos. Cerca de 10% dos pacientes possuem um parente próximo com a doença.

 

Tratamento da Esclerose Múltipla

A Esclerose Múltipla não tem cura, mas é possível tratar seus sintomas e impedir que progrida. O tratamento da Esclerose Múltipla pode ser dividido em dois tipos: Imunomodulador e Sintomático.

O tratamento Imunomodulador age nas células de defesa do corpo. Portanto, quanto mais cedo for diagnosticada a doença e tratada, menores as chances de desenvolver sequelas mais graves. Neste tratamento, injeções ou comprimidos são utilizados, podendo ser aplicados diariamente, semanalmente ou mensalmente.

A indicação de qual medicamento utilizar dependerá de cada indivíduo e do quadro clínico apresentado, juntamente com os possíveis efeitos colaterais envolvidos.

Já o outro tipo tratamento, que chamamos de Sintomático, age nos sintomas do paciente, como a fadiga, dor crônica, alterações urinárias, perda de força, falta de coordenação etc. Os profissionais de neurologia e também fisioterapia estão envolvidos neste processo.

Os medicamentos irão prevenir os surtos da doença. Já os exercícios físicos atuarão na reabilitação neurológica, revertendo ou minimizando sequelas.

Existem também os tratamentos que chamamos de complementares, que seriam dietas, reposição de vitaminas e outros, mas até hoje não existem comprovações de sua eficiência isoladamente. Por isso, é importante conversar com o seu médico para verificar a validade e importância desses complementos em cada caso.

Quanto antes for feito o diagnóstico, menores serão as chances que ela progrida e deixe sequelas! Sempre procure um neurologista assim que apresentar qualquer sintoma incomum.


Tem alguma dúvida sobre esta ou outras doenças neurológicas? Entre em contato pelo telefone ou via formulário para marcar uma consulta.

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