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Entenda o que são crises epilépticas e quais os seus tipos.

Geralmente as crises epilépticas ocorrem de maneira repentina e apresentam tempo de duração variado. Pode ocorrer um evento único, devido a um fator causador específico, ou acontecer com alguma frequência, tendo nesse segundo cenário o diagnóstico de epilepsia. 

As crises podem passar despercebidas ou, mais comumente, podem produzir alterações e até mesmo perda da consciência, acompanhada de movimentos involuntários. 

Na epilepsia, os sintomas podem durar segundos ou até mesmo minutos, podendo afetar um ou ambos os hemisférios do cérebro, sendo necessário o acompanhamento médico e uso de medicamentos para que as crises sejam evitadas.

 

Causas:

As crises epilépticas acontecem pela atividade elétrica desorganizada e súbita do cérebro, tendo como causas frequentes:

 

  • Níveis anormais de sódio ou de glicose no sangue;
  • Infecção cerebral;
  • Problemas cerebrais que ocorrem antes do nascimento (defeitos cerebrais congênitos);
  • Asfixia ou situações que produzam baixa oxigenação do cérebro;
  • Abuso de drogas;
  • Choque elétrico;
  • Febre alta.

 

Sinais e sintomas:

É comum que alguns sinais e sintomas surjam antes da ocorrência da crise, como: sentimento repentino de medo ou ansiedade, dor torácica, náuseas, tontura, entre outros.

Caso a crise realmente venha a acontecer, alguns dos sintomas relatados são: perda da consciência; confusão mental; salivação em abundância; queda; ficar com um gosto estranho na boca; cerrar os dentes; morder a língua; olhar parado; fazer ruídos com a boca; incontinência fecal ou urinária, ou ainda, mudar de humor de forma repentina.

 

Tipos de crises epilépticas:

As crises podem ser generalizadas, focais ou de início desconhecido. 

 

Crises generalizadas

Acontecem quando os dois lados do cérebro são afetados pela crise. Os tipos de crise generalizada mais comuns incluem: crises de ausência e crises tônico-clônicas.

 

  1. Crises de ausência: apresentam poucos sintomas físicos, geralmente se manifestam deixando a pessoa com o olhar parado por alguns segundos, sendo difícil chamar a atenção da pessoa durante esse período.
  2. Tônico-clônicas: associa-se com a perda súbita de consciência. A fase tônica se caracteriza pelo endurecimento dos músculos, já a fase clônica envolve movimentos repetitivos e rítmicos que envolvem ambos os lados do corpo, ao mesmo tempo.

 

Crises focais

As crises focais, também chamadas de parciais, são divididas em: simples, complexas e aquelas que evoluem para crises generalizadas secundárias. A diferença entre as crises simples e complexas é que durante as crises parciais simples os pacientes mantêm a consciência; já durante as crises parciais complexas eles perdem a consciência.

 

  1. Crises parciais simples são subdivididas em quatro categorias de acordo com seus sintomas: motor, autonômico, sensorial ou psicológica. 
    1. Os sintomas motores incluem movimentos como espasmos e rigidez. 
    2. Sintomas autonômicos afetam o sistema nervoso autônomo, que controla as funções dos nossos órgãos, como o coração, estômago, bexiga, intestinos.  Portanto, sintomas autonômicos incluem batimento cardíaco acelerado, dor de estômago, diarreia e perda de controle da bexiga. 
    3. Os sintomas sensoriais decorrentes de crises envolvem sensações estranhas que afetam qualquer um dos cinco sentidos (visão, audição, olfato, paladar ou tato). 
    4. Crises parciais simples com sintomas psicológicos são caracterizadas por várias experiências envolvendo a memória, emoções, ou outros fenômenos psicológicos complexos.
  2. Crises parciais complexas incluem o comprometimento da consciência. Pode haver ainda sintomas chamados automatismos, que consistem em movimentos involuntários, mas coordenados, que tendem a ser sem propósito e repetitivo. Automatismos comuns incluem estalar os lábios ou movimentos mastigatórios.
  3. O terceiro tipo de crise parcial é aquele que começa como uma crise focal e evolui para generalizada

 

Crises hípnicas

São as crises epilépticas que podem ocorrer exclusivamente durante o sono.

 

Diagnóstico

Durante a consulta médica, algumas informações devem ser passadas para o médico, principalmente por pessoas que tenham presenciado a crise epiléptica a ser relatada.

Algumas das informações são:

 

  • sintomas apresentado e duração
  • histórico médico atualizado, incluindo todas as condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome diariamente. 

 

Alguns testes de laboratório podem ajudar na hora de diagnosticar algumas causas:

 

  • Exames de sangue, para verificar se há desequilíbrio eletrolítico.
  • Punção lombar para afastar a suspeita de infecção.
  • Triagem toxicológica de teste de drogas, venenos ou toxinas.

 

Epilepsia tem cura?

Tratamentos para epilepsia variam de acordo com as suas causas. Ao tratar a causa das crises epilépticas, você pode ser capaz de evitar crises futuras. Com o tratamento regular e uso de medicamentos específicos (antiepilépticos), pode haver redução e até mesmo desaparecimento das crises.

Existem ainda as abordagens cirúrgicas, que estão reservadas para indivíduos que apresentam crises epilépticas resistentes ao tratamento com medicações antiepilépticas.

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