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A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa, que cada vez mais acomete a população idosa, e em alguns casos, até mesmo pacientes jovens. Ainda se sabe muito pouco sobre as suas causas, e infelizmente, não é possível alcançar a cura com medicamentos.

Porém, algumas medidas podem auxiliar a retardar a progressão da doença, e assim, melhoram a qualidade de vida dos indivíduos.

Dentre as mudanças de estilo de vida devemos destacar a atividade física, que possui inúmeros benefícios para os pacientes. Muitas dessas vantagens já foram comprovadas através de estudos científicos:

 

  • Diminuição dos sintomas parkinsonianos;
  • Aumento da capacidade de desempenhar atividades e tarefas cotidianas;
  • Retardo na progressão da doença, devido a inúmeras mudanças no cérebro;

 

Além de uma série de outros benefícios para a saúde de todo o corpo.

Em geral, recomenda-se que este público faça exercícios 3 vezes na semana, tendo uma duração média de 45 minutos cada sessão. 

Mas, lembre-se: antes de iniciar qualquer exercício é essencial consultar o seu neurologista para que seja feita uma avaliação, além de receber orientações sobre a prática, evitando lesões e outras complicações.

A seguir, saiba como as atividades físicas ajudam portadores da doença de Parkinson!

 

Melhora do equilíbrio

Algumas práticas físicas ajudam na melhora do equilíbrio, e assim, trazem mais autonomia para os indivíduos, inclusive para andar e realizar atividades diárias.

Para isso, indica-se pilates, yoga, alongamentos, caminhadas, dentre outros. Neste momento, vale pedir indicações para o seu médico!

 

Redução dos tremores

Os pacientes portadores da doença de Parkinson sofrem com os tremores, fazendo com que tenham dificuldade para se alimentar, vestir-se, tomar banho, dentre uma série de outras limitações.

Quando se fala em atividade física, algumas substâncias são liberadas no cérebro, e fazem com que haja estabilização e até mesmo redução dos tremores.

 

Melhora da marcha

O Parkinson interfere no caminhar dos indivíduos, e isso pode trazer uma série de desconfortos, como:

  • A limitação de deslocamento;
  • Vergonha ou dificuldade para se integrar à sociedade;
  • Maior tendência a quedas;

Dentre outros.

Pensando nisso, recomenda-se que estes pacientes façam alguma atividade aeróbica, como caminhadas ou mesmo esteira. Além de aumentar a massa muscular e estimular a neuroplasticidade, esses exercícios ajudam na marcha, dando mais estabilidade ao indivíduo. 

 

Força e flexibilidade

Após os primeiros sintomas da doença, é muito comum que os pacientes deixem de se exercitar, caminhar, além de praticar uma série de outras atividades físicas e diárias.

Com isso, ao longo do tempo, há uma tendência na diminuição da força, da flexibilidade, e também se reduz a quantidade de massa muscular. Todas essas questões acabam por agravar os sintomas da doença.

Pensando nisso, a prática de exercícios físicos irá permitir que o paciente tenha força e capacidade de realizar movimentos que inclusive já não lhe eram mais possíveis.

 

Garantia da saúde dos ossos

Com o avançar da idade, uma série de mudanças ocorrem nos ossos e nos músculos, deixando os indivíduos mais fracos e frágeis.

Uma doença muito comum após os 60 anos é a osteoporose, e ela facilita as lesões dos ossos, o que traz uma série de complicações.

Somando as alterações do envelhecimento e a doença de Parkinson, tem-se um perigo para os pacientes, que acabam tendo ainda mais chances de evoluir para o enfraquecimento ósseo.

Quando se opta por praticar uma atividade física, tem-se um benefício direto para os ossos, que sofrem uma série de alterações e tornam-se mais fortes, diminuindo as chances da osteoporose e de outras doenças ósseas.

 

Aumento da qualidade do sono

Embora a doença de Parkinson acometa a região do cérebro encarregada dos movimentos, sabe-se que os pacientes possuem uma série de alterações nas regiões cerebrais responsáveis pelo sono.

Quando se pratica atividade física, automaticamente tem-se uma melhora na qualidade do sono, e assim:

  • Há redução na sonolência durante o dia;
  • Tem-se a sensação de descanso;
  • Diminui o número de despertares durante a noite;
  • Melhora a qualidade de vida;

E muito mais.

 

Alterações de humor

Os indivíduos portadores da doença de Parkinson têm uma maior tendência ao desenvolvimento de depressão e de outras doenças mentais.

Isso porque, além das alterações que ocorrem no cérebro, muitas atividades que antes eram corriqueiras são deixadas de lado, como trabalhar, interagir com a família, e muito mais. Tudo isso culmina nas alterações e adoecimento da mente.

Qualquer exercício físico estimula o cérebro a produzir “partículas da felicidade e do bem-estar”, e estas trarão muitos benefícios, diminuindo sintomas depressivos, a irritabilidade, a ansiedade, etc.

Com isso, além de melhorar os outros sintomas (como dito anteriormente), o paciente sentir-se-á melhor e experimentará uma sensação de bem-estar constante. 

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