Quando se fala em doença neurológica, existe uma série de possibilidades e diagnósticos. Neste artigo, trataremos especificamente das doenças neurológicas funcionais.
Uma patologia (ou doença) funcional, basicamente, interfere no trabalho que era normal para aquele órgão ou sistema – neste caso, falando do cérebro e dos nervos de todo o corpo.
A seguir, saiba mais sobre o assunto!
Assim como dito anteriormente, esta modalidade de doença neurológica, basicamente, interfere no funcionamento do cérebro e de todo o sistema nervoso.
Mas você deve estar se perguntando: qual seriam as funções normais deste complexo de órgãos e tecidos? Confira a resposta:
E muito mais.
Quando existe uma doença funcional instalada, a depender do local, essas “tarefas” normais tendem a ser prejudicadas.
O que as difere de outras condições é que, nestes casos, não é possível identificar uma lesão orgânica através de exames.
Embora as doenças funcionais possam contar com variados sintomas, elencamos a seguir os mais comuns no consultório do médico neurologista:
Também, existem alguns sintomas trazidos pelos pais, que remetem a condições neurológicas funcionais em crianças, a exemplo de:
Entre outros.
Eis alguns exemplos:
Alguns pacientes sofrem de tremores, e ao buscar seu médico, uma série de exames e tratamentos são feitos sem que haja uma resposta satisfatória. É provável que estes sofram de doença neurológica funcional, e precisem da ajuda do especialista.
A epilepsia é um transtorno neurológico em que o paciente apresenta uma série de movimentos involuntários. Porém, alguns indivíduos possuem crises muito semelhantes, sem que haja qualquer alteração durante a investigação médica. Nestes casos, é provável que se deva a doença funcional, sendo influenciada por estresse, hábitos de vida, dentre outras questões.
A perda de movimentos e de força sempre deve despertar a atenção dos médicos para um AVC (popularmente conhecido por derrame) ou outra doença neurológica. Entretanto, alguns pacientes possuem esse sintoma, sem que haja qualquer doença diagnosticada.
Nessas situações, também se acredita que se trate de uma doença funcional, podendo atingir qualquer parte do corpo. Sempre deve ser feita a investigação completa, para que outros diagnósticos sejam descartados.
Como já lhe dissemos anteriormente, estas doenças nem sempre podem ser diagnosticadas através de exames (como aqueles de sangue ou de imagem).
Sendo assim, o médico neurologista deve ser consultado com o principal objetivo de ouvir o paciente, e assim, chegar ao diagnóstico adequado.
Como ainda se trata de um conjunto de sintomas em estudo pela ciência e medicina, nem sempre existem respostas para tais transtornos.
O tratamento costuma envolver diversas áreas da saúde, como a fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, e outros. Nem sempre a cura é possível, e o tratamento baseia-se em oferecer uma melhor qualidade de vida não só aos pacientes, como também aos seus familiares.
Alguns medicamentos podem ser utilizados, porém, apenas quando há a prescrição e acompanhamento de um médico.
Para um diagnóstico preciso e/ou esclarecimento de dúvidas, consulte um neurologista de sua confiança!